segunda-feira, 10 de março de 2008

O comando MOUNT

Em sistemas GNU/Linux, ou Unix-like de uma maneira geral, quando se desejar acessar um sistema de arquivos, seja uma partição, um disquete, um CD-ROM ou diferentes dispostivos tais como zip drive, pen-drives dentre outros, é necessário, inicialmente, montar o sistema de arquivos antes de começar a usá-lo.

Atualmente, na maioria dos sistemas existem mecanismos de automontagem, onde o sistema faz automaticamente a montagem para o usuário. Entretanto, algumas vezes temos que fazer esse processo manualmente, o que é feito utilizando-se o comando mount.

Em sua forma mais básica, basta usar:

# mount opcoes dispositivo ponto_de_montagem

Para verificar quais sistemas de arquivos estão montados, digita-se apenas:

# mount

Esta é muito útil quando se desejar ter um backup de um sistema de arquivos de um servidor em produção. Nesse caso, para a realização do backup, pode-se remontar o sistema de arquivos como somente-leitura, de modo que ninguém possa escrever na partição enquanto o backup estiver acontecendo.
Por exemplo, pode-se remontar uma partição já montada /dev/hda5 como somente-leitura executando o seguinte comando:

# mount -o remount,ro /dev/hda5 /mnt/C/

Uma vez terminado o backup, pode-se remontá-la novamente como leitura e escrita:

# mount -o remount,rw /dev/hda5 /mnt/C/

Quando se tem baixada uma imagem ISO e se deseja ver o conteúdo do arquivo, há uma maneira fácil de realizar isso, montando-o utilizando o dispositivo loopback. Para tanto, executa-se o seguinte comando:

# mount -t iso9660 -o loop,ro redhat-i386-CD-1.iso /mnt/iso

O comando mount é um dos mais importantes comandos do mundo Linux/Unix. A montagem é uma tarefa muito usada e sempre necessária nesses sistemas, o que faz com que se recorra diversas vezes ao uso do comando mount.
Para desmontagem dos sistemas de arquivos, utiliza-se o comando umount que recebe como parâmetro o ponto de montagem ou o dispositivo.

# umount '(ponto_de_montagem | dispostivo)'


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